A Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara passará a oferecer o primeiro mestrado em Educação Sexual do país. O programa, na modalidade mestrado profissional, foi aprovado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) em 30 de março e deve ser iniciado em março do próximo ano, com 20 vagas.
“O mestrado em Educação Sexual poderá preencher lacunas na formação docente
nesse campo específico do conhecimento”, acredita o coordenador do programa, o
professor da Unesp Paulo Rennes Marçal Ribeiro. “Identifico a importância do
mestrado em função da prática diária dos profissionais de educação e saúde, que
se envolvem com variadas e constantes situações ligadas à educação sexual na
escola, prevenção das DSTs/AIDS, gravidez na adolescência, volência sexual
infantil, discriminação de gênero, homofobia, orientação sobre o uso de
contraceptivos, entre outras”, acrescenta.
Para ele, a educação sexual também é uma questão de cidadania. Quanto à modalidade proposta pela Unesp, diferentemente do mestrado acadêmico, voltado somente à pesquisa, o mestrado profissional valoriza a experiência e a prática diária dos alunos, permitindo, inclusive, que a dissertação (trabalho de conclusão) seja elaborada a partir da atuação profissional, explica Rennes.
O programa terá duas linhas de pesquisas: “Sexualidade e educação sexual: interfaces com a história, a cultura e a sociedade”, que investigará questões como a relação entre cultura e sexualidade; historiografia da educação sexual no Brasil, violência sexual e homofobia; e “Desenvolvimento, sexualidade e diversidade na formação de professores”, que tratará da formação docente e do desenvolvimento sexual na infância, na adolescência e na vida adulta.
O corpo docente será formado por professores da Unesp (câmpus de Araraquara, Bauru e Rio Claro), USP e UFSCar, além de contar com professores visitantes de Portugal (Universidade de Lisboa, Escola Superior de Educação de Coimbra e Universidade do Minho) e da Espanha (Universidade de Alcalá).
Para Rennes, os Parâmetros Curriculares Nacionais, criados pelo Ministério da Educação na década de 1990, destacaram a sexualidade e a orientação sexual como temática relevante para discussão nos estabelecimentos de ensino. “Podemos considerar que foi o primeiro reconhecimento oficial de porte nacional da necessidade de implantação de programas de orientação sexual nas escolas, o que sugere a necessidade de se realizar estudos e pesquisas que dêem subsídios para a implantação de programas de orientação sexual para crianças e adolescentes”, afirma o pesquisador.
Rennes considera a base de sustentação do mestrado o Núcleo de Estudos da Sexualidade (Nusex), criado na Unesp de Araraquara em fevereiro de 2000 e do qual é coordenador. “Foi a partir desse grupo de pesquisa que houve o fortalecimento, a consolidação e a internacionalização que permitiram a proposta do mestrado”, diz. “O primeiro passo foi a criação da linha de pesquisa 'Sexualidade, cultura e educação sexual' no programa de pós-graduação em Educação Escolar da Faculdade de Ciências e Letras.”
O processo seletivo para o mestrado profissional em Educação Sexual ainda não foi anunciado, mas Rennes acredita que será possível realizar a seleção dos candidatos no segundo semestre de 2012, para que o início do curso ocorra em março de 2013.
Para ele, a educação sexual também é uma questão de cidadania. Quanto à modalidade proposta pela Unesp, diferentemente do mestrado acadêmico, voltado somente à pesquisa, o mestrado profissional valoriza a experiência e a prática diária dos alunos, permitindo, inclusive, que a dissertação (trabalho de conclusão) seja elaborada a partir da atuação profissional, explica Rennes.
O programa terá duas linhas de pesquisas: “Sexualidade e educação sexual: interfaces com a história, a cultura e a sociedade”, que investigará questões como a relação entre cultura e sexualidade; historiografia da educação sexual no Brasil, violência sexual e homofobia; e “Desenvolvimento, sexualidade e diversidade na formação de professores”, que tratará da formação docente e do desenvolvimento sexual na infância, na adolescência e na vida adulta.
O corpo docente será formado por professores da Unesp (câmpus de Araraquara, Bauru e Rio Claro), USP e UFSCar, além de contar com professores visitantes de Portugal (Universidade de Lisboa, Escola Superior de Educação de Coimbra e Universidade do Minho) e da Espanha (Universidade de Alcalá).
Para Rennes, os Parâmetros Curriculares Nacionais, criados pelo Ministério da Educação na década de 1990, destacaram a sexualidade e a orientação sexual como temática relevante para discussão nos estabelecimentos de ensino. “Podemos considerar que foi o primeiro reconhecimento oficial de porte nacional da necessidade de implantação de programas de orientação sexual nas escolas, o que sugere a necessidade de se realizar estudos e pesquisas que dêem subsídios para a implantação de programas de orientação sexual para crianças e adolescentes”, afirma o pesquisador.
Rennes considera a base de sustentação do mestrado o Núcleo de Estudos da Sexualidade (Nusex), criado na Unesp de Araraquara em fevereiro de 2000 e do qual é coordenador. “Foi a partir desse grupo de pesquisa que houve o fortalecimento, a consolidação e a internacionalização que permitiram a proposta do mestrado”, diz. “O primeiro passo foi a criação da linha de pesquisa 'Sexualidade, cultura e educação sexual' no programa de pós-graduação em Educação Escolar da Faculdade de Ciências e Letras.”
O processo seletivo para o mestrado profissional em Educação Sexual ainda não foi anunciado, mas Rennes acredita que será possível realizar a seleção dos candidatos no segundo semestre de 2012, para que o início do curso ocorra em março de 2013.
Fonte - PlanetaUniversitario.com
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