Jocilene Barboza |
O objetivo do encontro foi definir estratégias que serão feitas durante o mês de maio
O Coletivo da CNTE,
espaço de avaliação da atuação dos sindicatos sobre os temas que
envolvem a questão da diversidade sexual, neste último encontro que
aconteceu em 17 de abril, sugeriu aos sindicatos da educação que
promovam a discussão nas suas instância e também decidiu pela
participação na Audiência Pública (15 de maio) e na Marcha
Nacional (16 de maio), em Brasília.
Segundo a
vice-presidente do SINTEP/MT e coordenadoras do Coletivo de
Diversidade Sexual da entidade, Jocilene Barboza, a CNTE, para
mobilizar as entidades filiadas, produziu vários materiais ( jornal
mural, cartaz e lápis). “O Jornal Mural foi um dos encaminhamentos
da reunião do Coletivo realizada em 2011”, lembrou Jocilene.
Além da participação
da Marcha, as deliberações do Coletivo também apontam outros
pontos importantes:
- Garantir junto os educadores o debate sobre o Plano Nacional de Promoção da Cidadania de direitos humanos LGBT na nova proposta de PNE e dos Planos estaduais e Municipais de Educação;
- Fazer denúncia no MP caso o estado não esteja observando a aplicação do plano Nacional de promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT
- Divulgar os materiais disponibilizados pelo Governo Federal sobre a promoção, defesa, proteção, dignidade e cidadania dos direitos da população LGBT.
A coordenadora do
Coletivo também ressalta que a entidade garantiu, juntamente com
contribuições da Coordenação Estadual da ABGLT, as metas e
diretrizes voltadas a cidadania LGBT no Plano Estadual de Educação
durante a Conferência de avaliação, em 2011. “O Plano Estadual
de Educação, ainda precisa ser aprovado pela Assembleia Legislativa
do Estado e será um instrumento de suma importância para o trabalho
das escolas que já contam com as orientações curriculares da
Secretaria de Estado de Educação que contempla esta questão na
educação em direitos humanos”.
“As conferências
LGBT municipais e a estadual que aconteceram em 2011, antecedendo a
nacional, oferecem subsídios para a construção do Plano Estadual
de promoção e cidadania e direitos humanos de LGBT, é uma demanda
que precisamos nos unir em torno dela. A falta de materiais é um dos
fatores que muitas vezes dificulta o trabalho dos educadores/as com a
questão, e, pensando nisto, este espaço do blog será cada vez mais
potencializado nesta disponibilização”, completou a
vice-presidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário