quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Transexuais já se matriculam com nome social na UFBA e na rede pública estadual


SALVADOR - Transexuais já podem se matricular, a partir deste ano, na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e na rede pública de ensino estadual com seus nomes sociais. As portarias foram editadas em 2014 para começar a valer em 2015. O fato é comemorado como uma “vitória histórica” do gênero pela Associação de Travestis de Salvador (Atras) e pelo Grupo Gay da Bahia (GGB).

As duas entidades de apoio à luta homossexual afirmam que "trans" — que incluem travestis e transexuais — “constituem a minoria social mais desconhecida e discriminada no país, sofrendo opressão dentro de casa, pois raramente recebem apoio da própria família”. Ao não ter o direito de usar o nome adequado a sua identidade de gênero, sofrem “grave constrangimento quando são publicamente chamadas com nomes masculino”. A Atras e o GGB pretendem ampliar “o respeito ao nome social em todos espaços públicos, e não apenas para estudantes e rede pública”.