Transexuais já se matriculam com nome social na UFBA e na
rede pública estadual
SALVADOR - Transexuais já podem se matricular, a partir deste ano, na
Universidade Federal da Bahia (UFBA) e na rede pública de ensino estadual com
seus nomes sociais. As portarias foram editadas em 2014 para começar a valer em
2015. O fato é comemorado como uma “vitória histórica” do gênero pela
Associação de Travestis de Salvador (Atras) e pelo Grupo Gay da Bahia (GGB).
As duas entidades de apoio à luta homossexual afirmam que
"trans" — que incluem travestis e transexuais — “constituem a minoria
social mais desconhecida e discriminada no país, sofrendo opressão dentro de
casa, pois raramente recebem apoio da própria família”. Ao não ter o direito de
usar o nome adequado a sua identidade de gênero, sofrem “grave constrangimento
quando são publicamente chamadas com nomes masculino”. A Atras e o GGB
pretendem ampliar “o respeito ao nome social em todos espaços públicos, e não
apenas para estudantes e rede pública”.