Dia Nacional da Visibilidade Trans 2013 - Ivana Spears

Em alusão ao Dia da Visibilidade Trans, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, lança campanha de combate à violência contra travestis e transexuais. O cartaz, estrelado pela travesti Ivana Spears, traz a frase: "Travesti que se cuida, denuncia”, incentivando o uso do “Disque 100” – serviço de proteção da Secretaria de Direitos Humanos com foco em violência. A ideia é promover o direito das travestis de serem respeitadas e terem acesso digno nos serviços de saúde. A ação traz, ainda, material informativo sobre a data, um marco na luta pelos direitos humanos, cidadania e respeito à identidade de gênero do segmento.

Veja, abaixo, depoimento da travesti Ivana Spears sobre a importância de se denunciar a violência contra esse público. 

Fonte - Ministério da Saúde 

Campanha pelo respeito ao uso do nome social é intensificada no Dia da Visibilidade Trans

MT já tem parecer favorável ao “nome social” de travestis e transgêneros nos registros escolares

No dia 29 de janeiro foi comemorado o dia da Visibilidade de Travestis e Transexuais. A data tem como objetivo ressaltar a importância do respeito à diversidade e do reconhecimento da cidadania plena das pessoas travestis e transexuais.

Em comemoração ao dia da Visibilidade de Travestis e Trans várias atividades estão sendo desenvolvidas em todo o Brasil visando assegurar o direito ao uso do nome das pessoas trans.

Direito à identidade: Viva seu nome

Mutirão de ações judiciais marcará o Dia da Visibilidade Trans em Porto Alegre

Por Luísa Helena Stern  (publicado na Revista Fórum)

No Brasil, 29 de janeiro é considerado o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Em 2004, esse foi o dia de lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com os movimentos sociais. Sendo, posteriormente a data estendida a todas as identidades trans.

Sem dúvida alguma, um dos maiores problemas enfrentados pelas pessoas trans é a falta de respeito com a sua identidade, sendo geralmente tratadas pelo nome de registro, no gênero diferente do qual vivem e se identificam, o que serve como base para que ocorram diversas outras formas de discriminação, como a evasão escolar desde cedo e a negação de oportunidades no mercado formal de trabalho.

Um homossexual é morto a cada 26 horas no Brasil, aponta Grupo Gay da Bahia

Imagem site Conversa Afiada

Em 2012, 338 gays, lésbicas ou travestis foram assassinados, o equivalente a uma morte a cada 26 horas. A situação foi apontada por estudo da ONG Grupo Gay da Bahia, divulgado quinta-feira (10). O número é 21% maior do que o registrado em 2011, quando 266 pessoas morreram, e indica um crescimento de 177% em sete anos.